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Ventos NE e maré cheia trazem mais desovas de oliva às praias de Sergipe

11/11/2011 - A temporada reprodutiva das tartarugas marinhas já apresenta números superiores aos observados na temporada passada, nas áreas monitoradas pelo Tamar. ↓

Ventos NE e maré cheia trazem mais desovas de oliva às praias de Sergipe

A tartaruga oliva é uma das menores do mundo

A temporada reprodutiva das tartarugas marinhas (2011/2012), iniciada em setembro, já apresenta números superiores aos observados na temporada passada, nas áreas monitoradas pelas bases do Tamar em Sergipe, segundo informa o coordenador regional, engenheiro de pesca Cesar Coelho.

Os pesquisadores estão de olho na estação meteorológica instalada na principal base do estado, em Pirambu, para abordar e marcar o maior número possível de fêmeas no ato da postura. É que vento forte de nordeste e maré cheia sem chuva trazem mais tartarugas oliva (Lepidochelys olivacea) à praia para desovar. 

Em meados de outubro, por exemplo, essa condição climática foi registrada pela segunda vez, com resultados impressionantes, segundo Cesar: em apenas quatro noites, as três bases de Sergipe (Pirambu, Abais e Ponta dos Mangues) registraram 359 desovas. 

A tartaruga oliva é uma das menores do mundo, com média de 73 cm de comprimento de casco e média de 45 kg de peso. As principais áreas reprodutivas no Brasil localizam-se entre o sul de Alagoas e o norte da Bahia, mas é em Sergipe que ocorre a maior concentração de desovas.

Padrões reprodutivos - Quanto maior o número de fêmeas abordadas durante a desova, mais conhecimento se adquire sobre os padrões reprodutivos da espécie. Os estudos específicos sobre periodicidade reprodutiva (número de desovas por fêmea durante uma temporada; intervalo em dias entre duas desovas consecutivas e intervalo de remigração das fêmeas) estão entre as prioridades do programa de monitoramento noturno e marcação desenvolvido pelo Tamar.

Uma fêmea marcada na base do Abaís, pela primeira vez, na temporada 1989/1990, por exemplo, já somou três remigrações (2005/2006, 2006/2007 e 2009/2010), comprovando longevidade reprodutiva de 20 anos, ressalta o coordenador do Tamar. 

“Informações como esta, completa, estão sendo analisadas e reunidas em trabalho a ser publicado brevemente em publicação internacional. Os estudos sobre padrões reprodutivos da tartaruga oliva no Brasil podem contribuir para a conservação de outras populações dessa espécie no mundo”.

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